sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Esperanças...



Nas minhas últimas conversas - pessoalmente ou por e-mail - com as minhas amigas, uma coisa eu aprendi nos últimos meses: não posso dizer que eu não tenha esperança. Eu agora acho que ainda tenho mais esperanças e mais sonhos que os outros.

Na maioria dos aspectos, parece que não tenho muita esperança, eu sei. Mas meu problema é na verdade excesso de conhecimento, e isso é algo bem diferente.


Um exemplo: quem não tem o mínimo de noção de economia e da real situação do Brasil pode ter "esperança" que em pouco tempo tudo irá melhorar muito, e bem depressa. Se esta mesma pessoa estuda economia, e lê mais sobre a real situação do país, ela passa a pensar diferente. Não que ela se torne menos esperançosa. Ela apenas passa a ter mais conhecimento. É diferente.


Naquilo que o conhecimento não interfere diretamente, eu tenho muita esperança.


Metaforicamente, se sonhos e felicidade fossem dinheiro, é como se eu fosse pobre. Mas ainda sonho em ser rico. Meus amigos são hoje classe média, mas abriram mão do sonho que tinham, quando crianças, de serem ricos. Se conformaram em ser classe média para sempre.

Eu sou o mais pobre, mas sou o que tem ainda alguma chance de ser rico, pois sou o que ainda luta por isso. Mesmo que meus conhecimentos me mostrem que a chance de eu ficar rico é muito pequena, eu não desisti, eu ainda tenho esperança, ainda luto pelos meus sonhos mais profundos.